No Twitter, a palavra se espalha mais rápido do que fogo e as empresas não têm mais a opção de ignorar o assunto. Ao contrário de outros badalados espaços na mídia social, ele é dominado por profissionais, e não por estudantes. Apesar de seu tamanho, ainda parece uma cidade do interior. A ferramenta já permite que as pessoas interajam de forma muito semelhante ao mundo real, com honestidade e autenticidade. Em um minuto, alguém reclama do tempo com amigos da mesma cidade e, no minuto seguinte, bate um papo profissional com um colega que trabalha do outro lado do mundo.
No livro, Israel conta histórias reveladoras sobre os moradores de “twitterville”, de CEOs a estudantes, que foram os primeiros a noticiar a devastação do terremoto de Szechuan; de visionários que tentam arrecadar dinheiro para uma causa a jornalistas que se destacam mais do que empresas tradicionais de mídia. Milhões de usuários compartilham o que chama a atenção de todos na web e uma dessas coisas pode ser a empresa, seus produtos e serviços. Essas vinhetas fazem parte de um diálogo, uma conversa. E as conversas podem trazer discursos coerentes ou não.
“O twitter permite que nos comportemos online com mais proximidade do que fazemos no mundo tangível do que qualquer coisa que o tenha precedido, e encontramos vizinhos que combinam conosco. Se gostamos de falar de política, encontramos vizinhanças onde todos se preocupam apenas com esse tema. O mesmo acontece com beija-flores, culinária, esportes etc. Você pode encontrar um bairro que pode frequentar para aprender e compartilhar coisas sobre o assunto. Essas vizinhanças são globais, porém pessoais e aconchegantes, ao mesmo tempo em que expandem seu mundo”, afirma o autor.
Os empresários devem se importar com o que seus clientes e prospects pensam e compartilham. Se as pessoas dizem que amam o produto, é bom agradecê-las. Se elas têm um problema, é necessário entrar em contato para tentar ajudá-las. É bom saber como melhorar e, com sorte, recuperar a confiança perdida. O twitter não é uma tecnologia, é uma conversa. E essa conversa está acontecendo, quer as empresas queiram ou não. Cabe aos empresários decidirem quando e como vão escutar e participar.
Shel Israel é jornalista de mídia social, palestrante e escreve regularmente sobre ferramentas de comunicação. Ele já colaborou com a FastCompany.com, BusinessWeek.com e Dow Jones Company. É coauthor de Naked Conversations: How Blogs Are Changing the Way Businesses Talk with Customers e edita o blog Global Neighborhoods.
Texto de Paulo R. Lisboa, retirado do blog Design Informa.
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